sábado, 9 de abril de 2011

conversa de msn entre amigas.




                 Chorar, as vezes faz bem. o choro trás desabafo, trás libertação e dilui o peso das coisas. O problema todo é o porque do choro. Este não se dilui, não liberta, não desabafa e com certeza não faz bem.
                 Tentamos nos divertir, pular, gritar, rir horrores com os amigos pela maior parte de tempo possível, para que esse motivo não seja lembrado, entretanto não dá pra disfarçar, uma hora você vai ter que se lembrar que têm motivos para chorar, têm problemas, têm amores ou falta deles.
                 Tentamos ficar longe das pessoas que nos fazem mal, mas é impossível. Essas são parte de nós, machucam, mas não podem ser esquecidas. Existe talvez um ímã que nos prende a estas pessoas, que nos atrai pra perto, com a necessidade de saber sobre suas vidas, seus medos e vontades.
                 Tentamos nos refugiar em outras pessoas, mudar o foco, buscar consolos com aqueles que nos dão valor. Mas nos sentimos culpados por estar se ' aproveitando ' destes, de qualquer maneira. Sempre sentimos carinho enorme por aqueles que nos fazem bem, estão dos nossos lados e nos dão força. Mas não o suficiente para que se torne um sentimento maior, não agora. O que precisamos é de dar tempo ao tempo, para que ele, na hora certa, faça tudo se esquecer.
                 Temos durante qualquer tipo de relação, vários tipos diferentes de amor : o platônico, doentio, o saudável, o desinteressado, o que já não importa mais, e por fim, o ferido. Este que fere, machuca, mas não deixa quem fere sair da vida de quem é ferido. Será que o melhor é não nos apegar? É viver como antes?        
                 Não sabemos, só queremos viver o que somos no instante agora. Queremos levar apenas os aprendizados, as coisas boas vividas e no fim, sermos nós mesmos.







                             ~ Paula e Thaina.

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