sábado, 19 de março de 2011

Nada de estradas, a vida é uma ponte.


               A vida não é uma estrada, nada de ruas ou curvas. Ela é uma ponte, onde o ponto inicial é o nascimento, e o final, a morte.
               Estradas não balançam, não há perigos de cair em algum lugar mais fundo que se possa imaginar. As pontes balançam, vão de um lado para o outro, de acordo com o seu equilíbrio. Nas pontes, nunca imaginamos até onde podemos chegar se um dia cairmos, apenas se sabe que é alto e assim há um fundo e é doloroso chegar neste. Nas estradas não temos certeza do nosso fim, não vemos o final, é uma coisa infinita, entretanto, nas pontes nós vemos um fim e este é uma das únicas certezas. As estradas muitas vezes são caminhos largos, nos dão várias possibilidades de por onde caminhar. As pontes não. Apenas nos dão um sentido, uma possibilidade, uma certeza, e se você não quiser aquilo pra ti, você se joga dali, já que voltar é impossível. E se jogando, vai ao fundo, onde nunca se imaginou ir e até voltar para aquele caminho que já estava traçado, pode demorar muito tempo. Têm aqueles que até morrem por lá mesmo, que desistem de subir, desistem de viver.
               Pontes podem se quebrar se você der algum passo em falso. Nas pontes podem estar aqueles que mais amamos, podemos os ver passar por nós ou até nem percebermos. Nas pontes, não há como as pessoas andarem ao seu lado sempre, elas vão ter que ir atrás, ou na frente... Se bem que muitas vezes, elas desistem e seguem sozinhas, por pura falta de paciência, porque você anda rápido demais, ou tão devagar que dá até sono. Nas pontes, você se sente sempre em perigo, mas às vezes é um perigo tão pequeno que nem faz diferença, só se importa o que você está vivendo naquele momento, com quem e onde. Na ponte, pra finalizar, apenas temos três certezas; A primeira, de que nascemos, iniciamos o nosso caminho. A segunda de que estamos vivendo, sobrevivendo a cada passo em falso, a cada balanço. E a mais triste, ou não, a terceira, de que um dia chegaremos ao final, seja no final da ponte, ou no final do buraco em que possamos cair.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Pra alguém, então nem tentem ler/entender.

Dificil decifrar este que ao mesmo tempo que é tão simples é o mais complexo. Não sei dizer como és, só sei dizer que és lindo...
Uma grande parte das pessoas que conheço tem muita facilidade quando o assunto é me decifrar, acho que sou transparente demais, não sei ao certo. Mas ele, não sei como consegue, sabe mesmo de longe quando estou com algum problema além do que digo ter, só pelo jeito que escrevo e respondo. Se o vi quatro vezes é muito, se o toquei várias vezes, é exagero. Mas ele me conhece mais do que a maioria das pessoas da minha familia. Como pode Deus ser tão bom com as pessoas, não é? De um jeito simples, sem muitos rodeios, o colocou em minha vida e desde então me sinto mais segura, mais ciente das coisas que faço e bem mais amada. Sei que ele me ama, não vive sem mim. hahahaha. Bom, mas eu o tinha prometido este texto, e acho que ele merece algo ao menos de coração, pois bonito ou entendível, não sei se vai ser possivel.
O nome de quem falo, é Guilherme, Guilherme Brandão, pra ser mais exata. Me faz bem, como poucos fazem. Pode parecer clichê, ou até talvez realmente seja, mas é que não sei me expressar muito bem quando falo dele. É como se fosse um sentimento diferente, entende? Um carinho enorme, um sentimento de querer bem infinito... Me sinto realmente a vontade ao lado dele. Não sei ao certo o que sinto, só sei que é verdadeiro, é sincero, é amor. Gui, sei que você vai ler, você sempre lê todos sem que eu precise mostrar, não é? hahaha. Mas então, Gui, quero que saiba que eu te quero ao meu lado, não importa como for, quando for ou por quanto tempo for, apenas sei que preciso de você aqui pra me dar juizo ou pelo menos me lembrar de usar. Me sinto protegida quando converso contigo, e isso é tão bom... Promete nao sumir nunca? Nunca me largar? Eu sou capaz de ir atrás de você seja aonde estiver. Meu amigo, meu tudo.

Não era pra ser.

Singular, é assim que ele é. Não importa o quanto outros tentem o imitar ou o quanto eu o procure em outros. Ele sempre será único. Mas e se eu quiser aqueles outros plurais, todos iguais? Vou ter que me esforçar de qualquer maneira, pois o meu singular não vai estar pra sempre comigo e acho que já não está. Preciso ver algo diferente naqueles iguais. Algo que me chame atenção, sem muito esforço. Ta difícil e não era pra ser. Os abraços não são tão confortáveis, os sorrisos não são tão bonitos, os toques não me fazem arrepiar e os beijos, ah, os beijos, não são nem metade. Impossível não os comparar, é involuntário. Me encomoda também o singular ser sempre o melhor, não era pra ser. Quem inventou isso, de que quando estamos loucos por alguem, só este importa? haha, bobagem. Não era pra ser. Queria poder me sentir atraida com aqueles mais faceis, mais visiveis, mais amaveis. Gostaria de sentir aquele frio na espinha com as palavras dos mais sinceros, dos mais amigos... Entretanto, estes mais, quando comparados, são sempre iguais e assim, ficam sendo menos, bem menos do que aquele que parecia ser o errado, o incerto, o incômodo, o inevitavel, o inspirador, o interessante, o meu amor. Mas eu sei, não era pra ser.