segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ainda há esperanças.


         Em que tipo de mundo vivemos? Quem em sã consciência tira a vida de um monte de crianças apenas por questões religiosas ou por pura loucura? Qual o monstro poderá ser salvo depois de um massacre que tirou a vida de tantos inocentes?
         Sinto-me indignada. Várias perguntas que não são passíveis de respostas rodam meus pensamentos. Tenho sede de justiça. Gostaria que a criatura que cometeu tal ato tivesse ficado viva, para sofrer muito fora e dentro da prisão. Um alguém assim não merece a misericórdia, não merece o amor. O pior é que ele ainda se diz filho de Deus, que um dia poderá ser salvo. Salvo o caralho! Devia mesmo era arder no inferno, se é que existe um, para todo o sempre. Devia sofrer as conseqüências dos seus atos até que não pudesse mais discernir o que é sofrimento e o que não é. Este ser não merece ser chamado de humano, muito menos de animal, já que os animais só matam quando se sentem acuados, com fome ou por qualquer outro extinto de sobrevivência. O que podemos esperar de uma sociedade ainda com loucos desse tipo? Agora temos medo de ir para a escola, porque pode ser que alguém tenha achado bonito e tente fazer o mesmo. Será que não basta o medo de sair à noite nas ruas... O receio das mães quando deixam os seus filhos saírem e estes tendem a voltar tarde?
          Temos mesmo que orar por estes brasileirinhos que se foram e orar também pela melhoria da sociedade. Vamos nos abraçar, semear o amor e gritar aos sete ventos o quanto podemos ser fortes juntos. Nenhum monstro poderá acabar com a nossa alegria de viver, com os nossos sorrisos e a nossa força. Porque apesar de tudo, somos um povo guerreiro, que luta, vence, chora, ri e ama. Temos compaixão, temos solidariedade. Vivemos as emoções da felicidade do próximo e da tristeza deles também. Está no nosso sangue ajudar. Está no nosso coração nos juntarmos e sermos um só, diante dos tropeços e das quedas. Damos à vida por quem amamos. Sendo assim, ainda há esperanças, ainda há motivos para sonhar com uma sociedade livre de violências contra os inocentes, livre de ódio e de rancor. Ainda podemos sonhar e alcançar a plena felicidade.

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