terça-feira, 9 de novembro de 2010

Dias de Truta – Desculpas (adaptada)

E é mais um sol. Como será essa noite? Eu estou no lençol, preso ao levantar. Contando estrelas, medo de sair nas ruas. É que ontem foi mal e são pro céu minhas desculpas. E todo dia acordo cedo é pra fazer acontecer, nem todo mundo tem na mente essa ideia. Não me atrapalhe, pois o dia ainda não terminou. Não feche os olhos antes de acabar tudo bem, tudo muito bem. E agora traz minha moral pro outro dia. Sai de cena. Sabe lá quem se preocupa?! Numa fazenda, me deixe abandonado. Não tenha pena, fui eu mesmo quem fiz tudo errado. E todo dia invento um novo dicionário bobo. Quem somos nós pra desvendar segredos de loucos. Dias estranhos, “cê” ficou pra traz, pra traz. E agora e pé no chão pra hora da lembrança, me cansa. Traz a vontade pra esquecer, um dia triste pra aprender. Olhar no espelho e se foi muito mal, e ter vergonha de você ao menos uma vez, ao menos dessa vez. E é mais um dia. Vive-se um após o outro.  Me contagia, bons amigos contos. Fazendo figa, é bom contar com a sorte, pois hoje em dia, num abismo alegre dança a morte. E como tudo tem seu preço, um gosto, um fundamento, eu estou de pé sem perceber ao certo o que é o tempo. Colocaram-nos nesse mundo sem saber ao certo pra onde vamos quando nos cansar. Eu estou alerta. Fazer valer. Um riso é de graça. Botar o pé na estrada, a luta nunca acaba. Cabeça levantada, o mundo não tem dono. Levando a ferro e fogo, brincando com duendes, estrelas, contos. Nunca é difícil se fazer passar por outro rosto, mas no meu caso eu estou ciente de farsantes loucos. Estou começando o meu caminho, ai decido hoje e sempre. Nunca se iluda faça só o certo, aproveite o momento. Um dia triste às vezes cai bem. Essa canção é resultado de quem têm no peito saudades, lembranças, vitórias e tudo que eu tenho pra contar. Fiz a minha parte,  construí meu pilar. O meu nome fica lá! (8)


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