sábado, 7 de agosto de 2010

Rompendo fronteiras, entendendo ou não o amor.

           O amor, sentimento tão simples e ao mesmo tempo tão complicado. Simples no sentido de ser lindo, singelo, cada gesto é uma prova, uma demonstração do quanto se ama. Mas a parte complicada, essa sim é no mínimo complicada de entender. Fazemos coisas que jamais pensamos em fazer um dia, pensamos em pessoas e assuntos que nunca pensamos, e quando o amor aparece, de repente, fica difícil de entender. Aí chegam as perguntas, como: Porque ele ou ela? Como eu vou fazer agora pra demonstrar? Será que devo mesmo? Etc. É inevitável que tenhamos dúvidas, pois essa é a mágica do amor, é um sentimento universal, todo mundo sente, sentiu ou irá sentir algum dia, mas ainda não se sabe muito sobre ele. Por mais que se sinta, sempre ficam partes indecifráveis quem ninguém entende. Mas pra quê entender, já que é tudo perfeito como é e essas dúvidas não mudariam nada se fossem respondidas por que continuaria sendo amor.
          A grande maioria das pessoas tem certa facilidade em falar do quanto é bonito o amor entre um homem e uma mulher, como podem dois corpos ser perfeitos um para o outro, tudo se encaixa, literalmente. Eu costumo pensar diferente, relacionamentos entre homens e mulheres são tão complicados, nada se encaixa, os dois pensam diferentes e são de fato indiferentes uns com os outros. Não que eu não ame um homem, eu amo, e muito. Mas isso não muda o meu pensamento de que é tudo mais complicado. Pensemos agora no amor de duas mulheres. São iguais, pensam iguais, uma sabe do que a outra necessita e dos carinhos que precisam. Mulheres são mais carinhosas, certo? Então imagina o quanto duas mulheres se acariciam, na maioria das vezes sem querer nada em troca? Só de pensar acalma o coração. Falemos agora de dois homens, se amando, como nunca, perdidamente apaixonados. Veja como tudo é mais fácil, eles se entendem. Homens têm a fama de ser brutos, grosseiros e machistas. Mas tudo muda em um relacionamento homossexual entre homens. Não há grosserias, muito menos brutalidade. Pelo o que vejo tudo é feito com carinho, sempre um pelo outro, nunca só por um deles. O conjunto prevalece entre os gays, eles sim entendem o amor melhor do que nós, seres “normais” vistos por uns e seres simplesmente comuns e chatos, vistos por outros. Mas, isso não é pra mim, gosto de um homem perfeito pra mim, o amo com todas as minhas forças, mesmo com nossas diferenças.
          Tudo o que eu disse sobre amor anteriormente se encaixa nos dois casos, mas eu vejo uma perfeição, um conjunto mais bonito nos casais homossexuais. E podem discordar de mim, podem me chamar de tudo quando é nome, eu não vou mesmo mudar minha opinião e muito menos acatar o que você quiser me impor. Eu acredito no amor, e sei que ele rompe qualquer fronteira, seja ela qual for.

                                 Mari e Thata, lindas. Fiz pensando em vocês, qtal? :B

Nenhum comentário:

Postar um comentário